A coluna vertebral é a responsável direta para que possamos executar diversas atividades como, por exemplo, agachar para pegar um objeto que caiu no chão. Responsável pela sustentação e movimentação do corpo, unindo características de resistência e delicadeza, pois entre suas vértebras passa a medula espinhal, que é o canal de comunicação entre o cérebro e todo nosso corpo.
Devido toda essa complexidade, torna-se comum que boa parte da população sofra ou venha a sofrer de algum tipo de patologia da coluna. Uma dor de coluna não pode ser tratada apenas levando em consideração o aspecto físico, mas também todas as variáveis emocionais, ambientais e as relações neuro-viscerais, pois suas alterações podem ser responsáveis por vários desequilíbrios orgânico-viscerais, como alterações intestinais, digestivas, cefaleias, entre outros.
A dor lombar é um sintoma muito frequente e que altera as atividades diárias do paciente, assim como as suas relações afetivas familiares e profissionais, sendo causa rotineira de afastamentos de trabalho. Líder absoluta nos afastamentos, em um ano a dor lombar foi causa de cerca de 160 mil afastamentos e, as pesquisas ainda mostram que apenas 50% desses afastamentos após seis meses de tratamento conseguem voltar a exercer sua função.
Dados recentes mostram que cerca de 30% das causas trabalhistas pagas nos EUA estão relacionadas a alterações lombares, gerando assim um custo anual de R$23 bilhões. Pensando que a cada trabalhador afastado é necessário o gasto com treinamento de novos funcionários para o cargo, fica fácil entender para onde vai o dinheiro do empregador com os afastamentos.
Sabemos que diversas atitudes podem diminuir esse percentual de afastamento, como atualmente existem projetos multidisciplinares importantíssimos com resultados satisfatórios dentro das empresas. Não somente a ginastica laboral, os projetos ergonômicos, mas também hoje encontra-se a inclusão de tratamentos com Osteopatia e Acupuntura que contribuem muito para a melhora dos funcionários, favorecendo assim seu bem estar físico e mental, alivio dos sintomas e diminuição significativa nos afastamentos e custos anuais para as empresas.
Investimentos com estrutura e parcerias hoje se tornam mais comum dentro das empresas, visando o custo benefício: investir em uma estrutura de saúde sai muito mais barato do que pagar a dívida da doença.
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